sexta-feira, 10 de junho de 2011

LUTAS DE ROBOS NOS CINEMAS EM NOVEMBRO

Real Steel
AINDA SEM TRAILER 





































Real Steel, filme estrelado por Hugh Jackman com direção de Shawn Levy, conhecido por comédias como Uma Noite no Museu 2, começou a ser rodado há poucos dias, mas já tem a sua primeira imagem divulgada. Veja na galeria, ao lado, Jackman passando instruções a um robô que parece saído do imaginário japonês.
A imagem foi divulgada pelo jornal USA Today, que explica: foi possível já mostrar uma foto do robô porque a produção construiu 19 robôs animatrônicos para as cenas com o elenco. Quando os robôs estão lutando entre si no ringue, aí sim entra a captura de movimentos e a computação gráfica. O lendário boxeador Sugar Ray Leonard serve de consultor nas lutas.
A história se passa em 2020, quando o boxe humano foi proibido e robôs humanóides pesos-pesado assumem o espetáculo. Neste contexto estão um pai e seu filho, que treinam um para ser um campeão. Jackman assume o papel do pai, um ex-lutador que só consegue acesso a peças de baixa qualidade para robôs, o que prejudica suas chances - até que ele descobre um robô descartado que vence sempre, chamado Atom.
O robô da foto se chama Noisy Boy (Garoto Barulhento) e aparece no começo do filme, quando o personagem de Jackman opera em lutas de fundo de quintal. [Atualizado com mais uma foto]
O canadense Dakota Goyo, de 11 anos, interpreta Max, o filho do personagem de Jackman. Evangeline Lilly, Anthony Mackie, Hope Davis, James Rebhorn e Olga Fondo também estão no elenco. Real Steel se baseia num conto escrito por Richard Matheson, que também virou um episódio de Além da Imaginação. John Gatins (Sonhadora) e Leslie Bohen (Busca Implacável) assinam o roteiro.
O projeto está em desenvolvimento na DreamWorks e tem orçamento de 80 milhões de dólares, com produção-executiva de Steven Spielberg, Robert Zemeckis, Steve Starkey e Jack Rapke, da ImageMovers. A estreia acontece em novembro de 2011.

Greve dos metalúrgicos da Volkswagen termina após 37 dias

O acordo entre a montadora e os trabalhadores foi selado nesta sexta (10).
Metalúrgicos exigiam uma maior participação nos lucros e resultados.

A greve dos metalúrgicos da Volkswagen em São José dos Pinhais, no PR, terminou após 37 dias de paralisação. Em assembleia realizada no início da tarde desta sexta-feira (10), os trabalhadores aceitaram o pacote oferecido pela montadora. Além do aumento na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o acordo também envolveu a data base, abono salarial e plano de cargos e salários.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (Simec), no período de greve deixaram de ser fabricados 22,9 mil carros e o prejuízo para a empresa chegou a R$ 1 bilhão.
greve volkswagen (Foto: Divulgação/Simec)Funcionários da Volkswagen votam pelo fim da greve nesta sexta (Foto: Divulgação/Simec)
Na fábrica paranaense são feitos os modelos Fox, CrossFox e Golf. Na semana passada, o G1 ouviu revendas em dez capitais e a maioria relatou que esses modelos começaram a faltar, especialmente a versão 1.6 do Fox. Os metalúrgicos estavam parados desde o dia 5 de maio, quando rejeitaram a proposta de R$ 4,6 mil na primeira parcela da PLR, com uma nova discussão para a segunda parcela. À época, a exigência mínima era de R$ 6 mil na primeira parcela, totalizando R$ 12 mil.
A PLR definida foi equiparada à acertada com funcionários das fábricas paulistas da montadora - em São Bernardo do Campo e Taubaté. Será paga uma primeira parcela de R$ 5,2 mil na próxima semana, com garantia mínima de R$ 11,5 mil com o acréscimo da segunda parcela em janeiro de 2012, que pode ser ainda maior caso haja extensão do valor nas fábricas de SP. Também ficou acertado que a PLR de 2012 terá valor mínimo de 52% do valor total pago este ano.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), Sergio Butka, afirmou que a redução no valor exigido foi aceita pelo sindicato em virtude do acréscimo de outros benefícios, e do temor de que a meta não fosse atingida. “Nós ficamos 30 dias parados, se a meta fosse mantida nós não atingiríamos”, explicou.
Além da PLR, o pacote aprovado definiu a data base, com aumento real de 2,5% e reposição da inflação; o reajuste salarial de 2,5 a 5%, de acordo com a faixa salarial, até janeiro de 2013; e manteve o abono salarial em R$ 4,2 mil, pago em duas parcelas.
Em contrapartida, os metalúrgicos se comprometeram a pagar os dias que ficaram parados, com desconto máximo de dois dias por mês até maio de 2012. Também ficou acertado que serão feitos 16 dias de adicional de produção, sendo seis em 2011 e 10 em 2012.
A proposta foi aprovada por cerca de 90% dos 3.100 trabalhadores que o SMC afirma representar. Butka disse que o acordo foi satisfatório. “Prevaleceu o bom senso e ficou bom para ambas as partes”.
Posição da montadora
No final da tarde desta sexta-feira (10), a montadora enviou nota oficial. O texto traz que "a Volkswagen do Brasil e o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba fecharam hoje um acordo que abrange o pagamento de Participação nos Resultados, como também o entendimento com relação à data-base da categoria e dias adicionais de produção. Os trabalhadores da unidade de São José dos Pinhais voltarão ao trabalho na próxima segunda-feira, dia 13".
A empresa vai pagar R$ 11.500 de PLR. Neste mês (junho), serão R$ 5.200. Em dezembro serão R$ 6.300.

 

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CERN recria Big Bang e abre nova era na física


CERN recria Big Bang e abre nova era na física                                                                               

Atingido recorde de energia nas colisões entre protões no novo acelerador 'LHC'
Foi com champanhe e aplausos que físicos e engenheiros saudaram ontem no CERN, centro europeu de investigação nuclear, em Genebra, as primeiras colisões entre protões lançados em direcções contrárias no acelerador LHC a uma velocidade próxima da luz. Passava pouco das 12.00 (em Portugal) quando isso aconteceu, depois de duas tentativas falhadas durante a manhã. Mas com essas primeiras colisões a uma energia de 7 TeV (teraelectrão-volt) nunca antes alcançada "fez-se história" e deu-se "início de uma nova era na física", como disseram os entusiasmados físicos no CERN. E sublinharam: os próximos anos, talvez até os próximos meses, trarão novidades para se compreender melhor a estrutura da matéria e a formação do universo.
Em apenas quatro horas, já com o maior acelerador do mundo a trabalhar em velocidade de cruzeiro, as quatro experiências (Atlas, CMS, Alice e LHCb) que a partir de agora ali vão decorrer já haviam registado "um milhão de eventos", como adiantou ao DN Gaspar Barreira, presidente do LIP - Laboratório de Física de Partículas, centro que participou na construção do LHC e que está envolvido nas suas experiências.
Quando poderá haver novidades é uma incógnita. "A máquina está em funcionamento de cruzeiro e vai manter-se assim durante os próximos dois anos", explica Gaspar Barreira, que é um dos 150 portugueses envolvidos nas experiências. As colisões, explica, vão decorrer por rotina e "os dados são quase instantaneamente distribuídos por milhares de físicos de todo o mundo em centros que estão em rede a fazer a sua análise".
Ontem mesmo, um dos responsáveis do CERN explicava que a distribuição de dados por todos esses centros estava a fazer-se ao ritmo de um CD por cada dois segundos. Ou seja, "agora é um trabalho de paciência dos físicos ao longo dos próximo 20 anos", notou Gaspar Barreira, adiantando que será "muito bom se houver novidades ano sim, ano não".
Poderá assim passar ainda algum tempo antes que os físicos anunciem algo novo. "É uma questão estatística", diz Gaspar Barreira. "Algumas novas partículas, como o bosão de Higgs, que segundo o modelo teórico explica a massa, mas nunca foi encontrado, são muita raras e por isso são necessários milhares de milhões de eventos [produzidos nas colisões] para se poderem detectar", sublinha.

Bolsas para Estágios no CERN, ESA e ESO

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